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2.
J. bras. pneumol ; 36(4): 475-484, jul.-ago. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557139

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar as características de pacientes imunocomprometidos não HIV com diagnóstico intra-hospitalar de tuberculose e determinar os fatores de risco para mortalidade. MÉTODOS: Durante um período de dois anos, foi realizado um estudo de coorte retrospectivo que incluiu os pacientes com diagnóstico de tuberculose após a internação. Os fatores preditores de mortalidade foram coletados. RESULTADOS: Durante o período do estudo, 337 pacientes foram internados e diagnosticados com TB, e desses, 61 apresentavam imunossupressão não decorrente da infecção pelo HIV. A tuberculose extrapulmonar estava presente em 47,5 por cento dos casos. Nesse grupo, a taxa de mortalidade intra-hospitalar foi de 21,3 por cento, e a mortalidade após a alta foi de 18,8 por cento. Os pacientes imunocompetentes tiveram sobrevida em um ano maior que os pacientes com HIV (p = 0,008) e que os imunocomprometidos não HIV (p = 0,015), mas não houve diferença na sobrevida entre esses dois últimos grupos (p = 0,848). Entre os pacientes imunocomprometidos não HIV, o único fator estatisticamente associado à mortalidade foi a necessidade de ventilação mecânica. Entre os maiores de 60 anos, dispneia e presença de fibrose/atelectasias na radiografia de tórax foram mais comuns, enquanto febre e consolidações foram menos frequentes nesse grupo. A febre também foi um sintoma encontrado menos comumente nos pacientes com neoplasias. O tempo até o início do tratamento foi significativamente maior nos pacientes maiores de 60 anos, nos diabéticos e nos pacientes renais crônicos. Nos pacientes diabéticos e naqueles usuários de corticosteroides, o emagrecimento foi um sintoma menos frequentemente relatado. CONCLUSÕES: A menor prevalência de sintomas clássicos, a ocorrência de tuberculose extrapulmonar, o atraso no início do tratamento e a alta taxa de mortalidade refletem o desafio diagnóstico e terapêutico da tuberculose em pacientes imunocomprometidos não HIV.


OBJECTIVE: To investigate the characteristics of and risk factors for mortality among non-HIV-infected immunocompromised patients with an in-hospital diagnosis of tuberculosis. METHODS: This was a two-year, retrospective cohort study of patients with an in-hospital diagnosis of tuberculosis. The predictive factors for mortality were evaluated. RESULTS: During the study period, 337 hospitalized patients were diagnosed with tuberculosis, and 61 of those patients presented with immunosuppression that was unrelated to HIV infection. Extrapulmonary tuberculosis was found in 47.5 percent of cases. In the latter group, the in-hospital mortality rate was 21.3 percent, and the mortality rate after discharge was 18.8 percent. One-year survival was significantly higher among the immunocompetent patients than among the HIV patients (p = 0.008) and the non-HIV-infected immunocompromised patients (p = 0.015), although there was no such difference between the two latter groups (p = 0.848). Among the non-HIV-infected immunocompromised patients, the only factor statistically associated with mortality was the need for mechanical ventilation. Among the patients over 60 years of age, fibrosis/atelectasis on chest X-rays and dyspnea were more common, whereas fever and consolidations were less common. Fever was also less common among the patients with neoplasms. The time from admission to the initiation of treatment was significant longer in patients over 60 years of age, as well as in those with diabetes and those with end-stage renal disease. Weight loss was least common in patients with diabetes and in those using corticosteroids. CONCLUSIONS: The lower prevalence of classic symptoms, the occurrence of extrapulmonary tuberculosis, the delayed initiation of treatment, and the high mortality rate reflect the diagnostic and therapeutic challenges of tuberculosis in non-HIV-infected immunocompromised patients.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , HIV Seropositivity/diagnosis , Hospital Mortality , Immunocompromised Host/physiology , Tuberculosis/immunology , Tuberculosis/mortality , Retrospective Studies , Risk Factors , Survival Rate , Tuberculosis/diagnosis
3.
J. bras. pneumol ; 32(1): 1-9, jan.-fev. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-430871

ABSTRACT

OBJETIVO: Estudar medidas clínicas e funcionais pulmonares utilizadas nos primeiros quinze minutos de manejo da asma aguda em um serviço de emergência, para predição prognóstica. MÉTODOS: Estudo de coorte, prospectivo, que incluiu pacientes consecutivos com asma aguda, com idades entre doze e 55 anos e medida do pico de fluxo expiratório menor ou igual a 50 por cento do previsto. Realizaram-se avaliações na admissão, aos quinze minutos e em quatro horas após o início do tratamento. O tratamento incluiu salbutamol e ipratrópio, administrados por aerossol dosimetrado com espaçador, e 100 mg de hidrocortisona intravenosa. O desfecho favorável foi definido pelo pico de fluxo expiratório maior ou igual a 50 por cento do previsto após a quarta hora de tratamento, e o desfecho desfavorável pelo pico de fluxo expiratório menor que 50 por cento do previsto. RESULTADOS: Tiveram desfecho favorável 27 pacientes e desfavorável 24. A análise multivariada identificou o pico de fluxo expiratório em porcentagem do previsto aos quinze minutos como variável mais preditiva. O pico de fluxo expiratório maior ou igual a 40 por cento aos quinze minutos mostrou significativa contribuição em predizer desfecho favorável (sensibilidade = 0,74, especificidade = 1,00 e valor preditivo positivo = 1,00). O pico de fluxo expiratório menor que 30 por cento aos quinze minutos contribuiu para predizer desfecho desfavorável (sensibilidade = 0,54, especificidade = 0,93 e valor preditivo positivo = 0,87). CONCLUSÃO: O estudo sugeriu que a medida do pico de fluxo expiratório aos quinze minutos do manejo da asma aguda em um serviço de emergência é um instrumento útil para avaliação prognóstica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Albuterol/administration & dosage , Asthma/diagnosis , Bronchodilator Agents/administration & dosage , Hydrocortisone/administration & dosage , Ipratropium/administration & dosage , Peak Expiratory Flow Rate , Acute Disease , Asthma/drug therapy , Cohort Studies , Emergency Service, Hospital , Multivariate Analysis , Predictive Value of Tests , Prognosis , Prospective Studies , Sensitivity and Specificity , Severity of Illness Index , Time Factors
4.
J. bras. pneumol ; 31(5): 382-389, set.-out. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-422007

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a incidência de infecção viral em asma aguda em pacientes atendidos em setor de adultos de um serviço de emergência. MÉTODOS: Conduzimos um estudo de coorte de pacientes que se apresentaram com asma aguda no setor de adultos do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (idade > 12 anos). Um aspirado nasofaríngeo foi obtido para detecção de antígenos com a técnica de coloração de imunofluorescência indireta para os vírus sincicial respiratório, adenovírus, influenza e parainfluenza tipos 1, 2, 3 e 4. Foram coletados dados referentes a características demográficas, história médica pregressa, crise que levou à atual visita ao serviço de emergência e desfechos da crise. RESULTADOS: No período de março a julho de 2004, 49 pacientes foram examinados para infecção viral do trato respiratório. Foram identificados vírus respiratórios em 6 pacientes (3 com adenovírus, 2 com influenza A e 1 com parainfluenza tipo 1). Os pacientes com infecção viral do trato respiratório apresentaram média de idade de 61,7 ± 11,5 anos, enquanto que os pacientes sem infecção viral apresentaram média de idade de 41,7 ± 20,9 anos (p = 0,027). Não houve outras diferenças significativas quanto às características clínicas e desfechos. CONCLUSÃO: Este estudo mostra uma incidência de 12,24 por cento de infecção viral do trato respiratório na asma aguda em pacientes com idade igual ou maior que doze anos atendidos em sala de emergência, o que confirma a infecção viral como um desencadeante nessa faixa etária.

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